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O vice-presidente José Alencar declarou há pouco que não será candidato a nada. Fica, pois, interino em todas -e não serão poucas – ausências de Lula daqui em diante.
Também José Sarney deixa de voltar à Presidência, e Michel Temer não precisa fugir do País para evitá-la.
Mas, sobretudo, a decisão retira do tabuleiro da sucessão mineira o fator com o qual Lula chegou a acenar como forma de enfraquecer Aécio Neves.
Também para o Senado, as negociações em Minas deixam de ser o problema maior do ex-governador.
“Fico até o último dia do meu mandato e espero descer a rampa como subi”, disse ele.
Alencar não precisou se desincompatibilizar para que sua candidatura ao Senado ou ao governo de Minas fosse real. Se precisasse teria que ter tomado a providência até o último dia 3.
A lei complementar 64, de 1990, conhecida como a Lei das Inegibilidades, estabelece que Vice-Presidente, Vice-Governador e Vice-Prefeito podem se candidatar a outros cargos preservando os respectivos mandatos, desde que nos seis meses anteriores à eleição não tenham sucedido ou substituído o titular.
Ao assumir o cargo na próxima ausência de Lula, portanto, é que Alencar estará fora de qualquer disputa.
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